Olá amigos!
Como muitos já sabem, estou prestes a lançar meu novo álbum “Bicho Músico”. Ele será disponibilizado para download e streaming em todas as plataformas relevantes (iTunes, Spotify, Deezer, Amazon, etc…) no dia 15 de Fevereiro, a quinta-feira logo após o Carnaval… e meu aniversário! Mas as “Olimpíadas do Bicho Músico” começam agorinha, nesta segunda-feira dia 15 de Janeiro, quando entra no ar minha campanha de financiamento coletivo na plataforma Catarse. É chegada a hora de pedir o apoio a quem parece curtir o que faço, pra “soltar os bichos no mundo”.

Um disco hoje em dia é principalmente um “objeto virtual”, existe no momento em que clicamos em um link e “baixamos” arquivos ou ouvimos em streaming. Mas o volume de trabalho e os gastos envolvidos continuam os mesmos… e não são baixos. Confesso que durante muito tempo fui reticente quanto às campanhas de “crowdfunding”, achando que eram uma versão glorificada do “pires-na-mão” e do “me dá um dinheiro aí”… De certa forma, não deixa de ser verdade, mas novo cenário econômico-cultural que vivemos, uma campanha de financiamento coletivo pode ser a coisa mais digna que um artista criador pode fazer para continuar sendo artista, continuar criando.
Com a derrocada do antigo sistema de Gravadoras, praticamente todo artista contemporâneo se considera “independente”, na medida em que “banca” seus próprios projetos. As plataformas de financiamento coletivo vieram para ficar, construindo uma ponte direta entre o artista e as pessoas que apreciam o que este artista produz (muita gente os chama de “fãs”). Se por um lado artistas não podem mais contar com receita geradas por vendas de discos (o download pago normalmente perde a briga contra o download pirata, e as lojas de CDs estão praticamente extintas), por outro a produção de música continua em altíssima demanda. Como criar e produzir música (o que envolve custos) sem receita? Entra em cena o “Apoiador”: a pessoa a quem, no final das contas, se destina o produto criado, porque é ele quem normalmente iria até uma loja procurar determinado disco, é ele quem se interessa em ir aos shows do artista que curte, é ele que acompanha suas páginas nas redes sociais, e assim por diante… O “Apoiador” é o “fã de verdade”, “puro malte”, o artigo legítimo! E a campanha de financiamento coletivo aproxima o artista de quem realmente se interessa por sua música, estreita sua relação com quem já o acompanha e permite a ele ampliar seu público durante o processo de divulgação de um trabalho novo. Novos apoiadores = novo público. As campanhas funcionam principalmente como consolidação de um público realmente interessado no que o artista faz, além de dar um suporte financeiro indispensável ao artista realizador.
Eu estou prestes a vivenciar esta experiência na pele, e é inevitável sentir certa ansiedade… mas acredito que tanto aqueles que curtem meus projetos jazzísticos com o Notre Jam quanto quem me acompanha ao lado de Frejat nos palcos do país irão curtir esse trabalho, que constrói um retrato bem autêntico dessa minha “dupla personalidade”- meio Jazz, meio Pop – nas 10 faixas (e mais 2 faixas-bônus para quem adquirir o álbum na campanha) que alternam canções e temas instrumentais.
Convido você a dar um pulo na minha página no Catarse nesta segunda-feira 15/01 para conhecer o projeto, ouvir algumas músicas, assistir ao vídeo e – espero – me dar o seu apoio! Há recompensas para todo tipo de níveis de envolvimento com minha música: desde o simples download do álbum digital para quem quer apenas curtir o som até pacote de aulas de baixo online com songbook de partituras do álbum incluído, passando por vários níveis de “mimos” (CDs autografados com dedicatória, “meet & greet” nos show de lançamento no Rio e Sampa, e muito mais!). Pinta lá, abre a jaula de me ajude a soltar o Bicho Músico!